14.7.08

Eugénio II

Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?

Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.

Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?

Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.

8.7.08

vamos?

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7.7.08

Eugénio

A boca,


(...) a boca espera

(que pode uma boca
esperar
senão outra boca?)

espera o ardor
do vento
para ser ave,

e cantar.

26.6.08

Eu vou

23.6.08

Eugénio

Hoje roubei todas as rosas dos jardins

Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.

21.6.08

Sem título.

escrever o quê? sei que me apetece escrever, pouco me apetece falar. escrever sobre mim? não, não tenho essa descontracção e não quero expor a minha vulnerabilidade assim sem mais nem menos.E pronto parece que queria escrever sobre mim mas nesta batalha ganhou o silêncio, ganha sempre e toca a meter para dentro.

5.6.08

O que eu ouço neste momento...

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Experimentem The Con.

Camaradas Francesas...Panteras

Palavras para quê? Nós cá temos o mesmo em forma de Pin....
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